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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Homens que fazem trabalho doméstico agradam mais as mulheres

Existe a máxima machista que prega que mulheres devem esquentar a barriga no fogão e esfriar no tanque, mas em alguns países, esse filosofia é garantia de uma vida solteira. A Universidade de Oxford promoveu um grande estudo em 12 países, envolvendo uma amostra de 13.500 homens e mulheres entre 20 e 45 anos para definir o índice de igualdade entre sexos a partir de atitudes pessoais em relação a trabalho doméstico e responsabilidades na criação de filhos.

Os países escandinavos, Suécia e Noruega, ficaram nas primeiras colocações em termos de divisão dos serviços em casa, seguidos da Inglaterra, Estados Unidos, Irlanda do Norte, Holanda, Irlanda, Espanha e Nova Zelândia. Nas últimas posições, ou seja onde em casa, provavelmente, homem só levanta da poltrona para pegar a cerveja na geladeira, ficaram Japão, Alemanha, Austria e Austrália.

Uma das questões mais interessantes levantadas pela pesquisa são os efeitos colaterais da postura típica de macho em não ajudar em casa. Nos países mais igualitários as mulheres se pronunciaram mais propensas a casar ou juntar os trapos do que naqueles que se encontram nas últimas posições. E só aceitariam o matrimônio com homens de cabeça mais aberta e dispostos a dividir tudo.

Já os homens entrevistados, não importando de que grupo de nações se encontra, afirmaram que preferem mulheres com menor expectativa de igualdade em casa e que seguramente ficariam com aquelas dispostas a fazer todo o serviço doméstico.

Não é a primeira vez que o assunto é destrinchado pela comunidade científica. Em 2007, a George Mason University publicou um estudo mostrando que homens casados ajudavam menos em casa do que homens amaziados e isso considerado 17.000 pessoas em 28 países. Nesta pesquisa, a socióloga Shannon Martin mostrou que até mesmo em casais que partilham uma visão de igualdade entre sexos, a partir do momento em que se casavam era verificada uma menor participação do marido nas tarefas do dia-a-dia, o que fez Davis declarar que "casamento é uma instituição que parece ter um efeito tradicionalista em casais. A maneira que a sociedade definiu o matrimônio acaba afetando esse comportamento". E para piorar a nossa situação, a Universidade de Michigan soltou no ano passado um estudo mostrando que ao ter um marido, uma mulher ganha mais 7 horas de trabalho doméstico por semana, enquanto o homem perde uma hora.

E se você quer um motivo extra para arregaçar as mangas e - pelo menos - lavar seu prato e seu copo depois de comer e recolher a toalha molhada da cama, um jornal britânico especializado em medicina esportiva publicou em 2008 que 20 minutos de trabalhos domésticos melhoram o estado mental e reduzem o stress diário (assim como caminhar ou praticar esportes). Só lembrando que lavar o carro nos domingos não é considerado trabalho doméstico, ok?

YATTA!

bye-Q!

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