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sábado, 20 de março de 2010

Introdução aos Tokusatsus!

“Yê yê Yêeeeeeee” – E assim começa a música de abertura de SPIDERMAN (versão tokusatsu)
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Quem diria que um dia estaria eu aqui, falando de uma das coisas que mais AMO dentre as séries japonesas? Sim, estou falando de TOKUSATSU!
Quandos e fala de TOKUSATSU, muitos lembram também do velho termo que fiz há alguns anos entre amigos tokufãs, sobre “TOSKUSATSU” que seriam os mais toscos, porém divertidos, como Insector Sun, dentre outros.
Tosko Rider - Agito Santos
Não tem como negar, memso quem diz odiar, só não gosta por não conhecer ou por achar que é coisa de criança! Mas, tokusatsu, nem sempre é feito “para criança”, aliás, a maioria é pra adolescentes e adultos!

Um bom exemplo de história que não é NADA PARA CRIANÇAS:
KAMEN RIDER AMAZON!

Ele morde, mastiga, grita, espanca, estrangula, e todos os seus golpes saem SANGUE dos inimigos (mesmo que o inimigo seja uma moto ou um robô). Ele é tão TRUE que veio nadando do Japão á Amazônia pra encontrar Aztecas que o criariam, ensinariam, e depois, falando como um bom índio aprendendo alguma língua, nadou NO BRAÇO até o Japão, para salvar o mundo! hahahah

Tá, dei uma misturada, e até alterei parte da história neste resumo, mas, só pra dar uma ênfase no personagem mesmo! Nem CHUCK NORRIS é tão SAGAZ quanto este cara!

Gougou Sentai Boukenger

Mas, não é apenas séries de heróis que são TOKUSATSUS não! J-Dramas (novelas) também podem ser consideradas TOKUSATSUS, afinal, TOKUSATSU é uma abreviação de duas palavras que significam, juntas “série de efeitos especiais”.

Tokusatsu (em japonês: 特撮, Tokusatsu?) é uma abreviatura da expressão japonesatokushu satsuei” (em japonês: 特殊撮影, tokushu satsuei?), traduzida como “filme de efeitos especiais“. Antigamente, o gênero englobava praticamente qualquer produção cinematográfica ou televisiva que se utilizasse de efeitos especiais. Atualmente, tornou-se sinónimo de filmes ou séries live-action de super-heróis produzidos no Japão, com bastante ênfase nos efeitos especiais, mesclando varias técnicas como pirotecnia, computação gráfica, modelismo, entre outras.

Alguns exemplos de tokusatsu são a série de filmes do Godzilla e os seriados National Kid, Ultraman, Ultraseven, Spectreman, Jaspion, Changeman, Jiraiya, Kamen Rider Black, Cybercops, Winspector e muitos outros.

Tá, eu admito, já tentei criar meu próprio tokusatsu, mas, até hoje, não saí dos modelos desenhados, auhhuauhauha. Não encontrei ainda a “perfeição” para algo “imperfeito” feito por mim mesmo, mas, eu ainda hei de conseguir!

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Não é algo a se esquecer, afinal, quem vai em eventos de anime, sempre acaba vendo MUITOS cantores utilizando músicas de tokusatsu, e geralmente, quem canta bem anime, tem dificuldades com sons de tokusatsu, mas, quem canta BEM sons de tokusatsu, canta bem melhor músicas de anime que muitos dos bons cantores de anime.

pop chibi singers 01

É quase que um paradoxo. Tokusatsu é algo que nos tira do NOSSO mundo real, e nos transporta á OUTRO MUNDO REAL!

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Brinquedos de tokusatsu, por increça que parível, é algo que VENDE! Até aqui mesmo, vende MUITO! Super Sentais (séries de esquadrões/grupos) são tokusatsus grupais bem interessantes, e vendem bastante, inclusive no Brasil!

Dá um certo medo, mas, personagens femininos, em brinquedos piratas, se tornam HOMENS MUSCULOSOS até, o que, para alguns, acaba se tornando uma forte tendência YAOI! hahahah

Mas, isso não vem ao caso! uhahuahua

No caso, podemos indicar como TOKUSATSU não apenas JASPION e JIRAIYA como a maioria fica lembrando! Temos muitas séries boas que dão saudades até hoje, como as que passaram no Brasil:
O Tokusatsu chegou ao Brasil na década de 60, com a exibição de National Kid na TV Tupi e na Rede Record. A série foi um sucesso de público (ao contrário de seu país de origem, em que foi um fracasso), porém, com a ditadura militar da época, a série foi cortada e posteriomente censurada.

Na década de 80, chegava à televisão Jaspion e Changeman, em um investimento arriscado do empresário Toshihiko Egashira com a Rede Manchete. Ao contrário do que se pensava, as séries obtiveram um enorme sucesso, gerando uma explosão do gênero de super-heróis japoneses no Brasil, abrindo as portas do mercado para a vinda de novas séries e a venda de produtos e brinquedos. Por conta disso, os anos 80 foram marcados por essa “onda” da cultura japonesa na televisão.

Ultraman Tiga, distribuída pela Mundial Filmes foi exibida em 2001 na Rede Record, infelizmente os últimos episódios permaneceram inéditos até a reprise da série em 2005 pela Rede 21, agora sim exibida em sua totalidade.

Por muitos anos nenum seriado original japonês foi exibido no Brasil, vários factores surgem para explicar isto: o principal deles é o boom dos animes, iniciado em 1994 com Os Cavaleiros do Zodíaco e revigorado a partir de 1999 com Pokémon, Dragon Ball Z e Samurai X. Os animes têm uma produção mais esmerada, e portanto, são mais baratos e rentavelmente negociáveis.

Segundo Toshihiko Egashira, antigo dono da Everest Vídeo (depois Tikara Filmes), com o sucesso das séries outras empresas tais como a Oro Filmes e a falida Top Tape também se interessaram por outras séries e com o tempo o género tornou-se “carne de vaca”, ou seja, uma coisa muito comum. Algo digno de nota é a concorrência com a série nipo-americana Power Rangers, que usa as cenas de ação japonesas e atores americanos. Não por esta ser de melhor qualidade, mas pelos seus menores custos de distribuição, tradução e dublagem. Consequentemente, na atualidade há todo um quadro de desinteresse das emissoras brasileiras quanto ao género.

Na primera metade da década de 2000, a série Kamen Rider Kuuga chegou a ser adquirida pela empresa DaLicença (a mesma licenciadora que trouxe para o Brasil animes como Dragon Ball Z, Card Captor Sakura e outros), mas não houve interesse das redes de televisão. Contudo, em 2006 o filme Ultraman The Next foi lançado oficialmente no Brasil em DVD pela Impact Records. Em 2007, no Brasil, foi lançado um outro filme em DVD: Ultraman Tiga – A Odisseia Final, também lançado pela Impact Records. No dia 13 de setembro de 2008, foi exibido no Cinemax o filme “Ultraman Mebius & Ultraman Brothers”, no qual os antigos Ultras reaparecem para ajudar Mebius. A exibição do filme, com legendas em português, animou os fãs e reacendeu a esperança de um dia, o Tokusatsu retornar à TV brasileira.

Em outubro de 2008, foi confirmada a aquisição da série Madan Senki Ryukendo pela RedeTV!. Após um hiato de quase 10 anos na televisão brasileira, a série estreou em 13 de abril de 2009 no horário das 19h. Desde então, vem mantendo excelente audiência para os padrões do canal. Apesar de muitos fãs criticarem a dublagem (traduzida da dublagem em espanhol), a série completou sua exibição até o final.

Em 2009, a empresa Focus Filmes, anunciou a compra dos direitos e o lançamento de três séries do gênero em DVD: Jaspion, Changeman e Jiraiya (exibidas pela Manchete na década de 80). As três séries foram lançadas em boxes no mesmo ano.

PRODUTORAS

Atualmente, quatro produtoras japonesas se destacam na produção de tokusatsus, apesar de existirem outras que também produzem o gênero, porém em número limitado. A supremacia da Toei é notável em relação a empresas menores, como a Toho ou a Takara, em razão de sua riqueza de subsídios e quantidade de patrocinadores, o que traz mais aprimoramentos aos projetos das séries. Porém, a Tsuburaya, por produzir apenas o gênero Ultraman, também se destaca por aperfeiçoar cada vez mais o género e vem ganhando espaço na modernidade. Produtoras como a P-Productions, que se destacou em séries como Lion Man e Spectreman (além de uma infinidade dos chamados Kyodai Heroes), estão atualmente extintas/falidas.
Assustadoramente, filmes americanos no Japão são considerados TOKUSATSUS quando tem efeitos especiais, memso que sejam trashs como os clássicos “Palhaços Assasisnos do Espaço” e “Tomates ASsassinos”

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Atualmente, quatro produtoras japonesas se destacam na produção de tokusatsus, apesar de existirem outras que também produzem o gênero, porém em número limitado. A supremacia da Toei é notável em relação a empresas menores, como a Toho ou a Takara, em razão de sua riqueza de subsídios e quantidade de patrocinadores, o que traz mais aprimoramentos aos projetos das séries. Porém, a Tsuburaya, por produzir apenas o gênero Ultraman, também se destaca por aperfeiçoar cada vez mais o género e vem ganhando espaço na modernidade. Produtoras como a P-Productions, que se destacou em séries como Lion Man e Spectreman (além de uma infinidade dos chamados Kyodai Heroes), estão atualmente extintas/falidas.
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As séries tokusatsu são divididas em grupos ou franquias, nos quais cada um possui suas peculiaridades. São elas: Sentai ou Super Sentai, Kamen Rider, Metal Hero, Ultraman, Henshin Hero e Kyodai Hero.
Ainda existem sub-classificações, principalmente dentro dos Henshin Hero, como as Super Heroine, Children Hero e Classic Hero, entre outros.

Sentai/Super Sentai

Produzida pela Toei Company, foi criada por Shotaro Ishinomori em 1975 e dura até os dias atuais. São séries nas quais equipes de três a cinco guerreiros, cada um vestindo um uniforme de cor diferente, defendem a Terra das forças do mal. Até 1979, a franquia se chamava apenas “Sentai“, mas após as duas primeiras séries (Goranger e JAKQ), as demais equipes passaram a dispôr de veículos mecânicos que se transformam em um robô gigante (mecha), passando a denominar-se Super Sentai. O gênero passou por diversas reformulações ao longo de três décadas, porém mantendo sua premissa básica. A franquia norte-americana Power Rangers usa estas séries como base, chegando a usar o mesmo figurino, monstros, veículos e até mesmo algumas cenas de ação originais.
No Brasil, as séries a terem sido exibidas são Goggle V, Changeman, Flashman e Maskman.

Metal Hero

Produzido pela Toei Company. A premissa básica era um jovem que usava uma armadura metálica de última geração para combater uma organização maligna que ameaçasse a paz na Terra. Considerada uma grande inovação do Tokusatsu à época de sua criação, o gênero sofreu grandes e variadas modificações no decorrer dos anos, sofrendo um severo desgaste que culminou com o seu fim em 1997, após a exibição da última série, B-Fighter Kabuto. Embora tenham sido produzidas outras séries após esse período (como as infantis Robotack e Kabutack), elas não são incluídas como pertencentes à franquia na contagem oficial.
O género teve início com a era dos Policiais do Espaço (em japonês: 宇宙刑事, Uchū Keiji?), trilogia formada pelas séries Gyaban, Sharivan e Shaider. Posteriormente, foram produzidas mais duas séries com a mesma premissa, porém a parte da “família” dos Policiais do Espaço: Jaspion, a primeira série tokusatsu exibida no Brasil nos anos 80, e Spielvan.
Devido a um certo insucesso, as séries seguintes adotaram temas distintos. Em Metalder, um andróide é reativado por seu criador muitos anos após o término da Segunda Guerra Mundial para combater um imperador mutante milionário. Em Jiraiya, um aprendiz de ninja ganha uma armadura e uma poderosa espada ninja, sendo a maior esperança de manter a paz desafiando os ninjas mais poderosos do planeta e enfrentando uma família de ninjas malignos. Em Jiban, um policial morre no cumprimento do dever e é transformado em um ciborgue para que sua vida fosse salva, passando a combater uma organização de monstros biotecnológicos.
Veio então a segunda trilogia dentro do gênero, os Rescue Heroes, composta das séries Winspector, Solbrain e Exceedraft. No Japão, ainda foram produzidas Janperson, Blue Swat, Juukou B-Fighter e B-Fighter Kabuto.
Com a derrocada do gênero e as constantes reformulações, a Toei decidiu por encerrar a produção do gênero após B-Fighter Kabuto, mantendo apenas a produção de Super Sentais e posteriormente, Kamen Riders. Ainda assim, há fãs que afirmam que muitas características dos Metal Heroes foram incorporadas aos Kamen Riders da era Heisei.
No Brasil, foi o gênero que teve mais séries exibidas, desde Gyaban até Solbrain: Gyaban, Sharivan, Shaider, Jaspion, Spielvan, Metalder, Jiraiya, Jiban, Winspector e Solbrain.

Kamen Rider

Produzido pela Toei Company em parceria com a Ishimori Productions. Criado por Shotaro Ishinomori em 1969, o Kamen Rider foi um personagem de enorme sucesso em mangá. Adaptado para a televisão em 1971, teve diversas versões noutras séries e gerou uma franquia próprio. Ficou fora da televisão por 11 anos, porém, após a morte de seu criador, retornou ao novo milénio reformulado e com diversas inovações em relação à premissa original.
Os Kamen Riders têm por característica serem super-heróis com uma roupa (atualmente uma armadura) de gafanhoto e possuirem uma moto. No mangá de Ishinomori, o Kamen Rider é um guerreiro solitário, frio e amargurado, pois foi transformado em um monstro contra a sua vontade e é rejeitado pela sociedade que protege. Porém, esse conceito foi abandonado na série de TV, a fim de que que as crianças se identificassem mais com o herói. Os primeiros Riders (Kamen Rider a Kamen Rider Super-1 e Kamen Rider ZX) eram jovens transformados em ciborgues (kaizo ningen no original, ou “humanos remodelados”). Em Black, Black RX, Shin, ZO e J, os heróis eram mutantes transformados organicamente em decorrência de alguma experiência em seus corpos. Já os Riders atuais (Kuuga até então) vestem armaduras baseadas não só em gafanhotos, mas em diferentes espécies de insetos e outros animais.
No Brasil, as únicas séries exibidas foram Kamen Rider Black e sua continuação, Kamen Rider Black RX. Atualmente passa na TV Globo a versão americanizada de Kamen rider Ryuuki (Kamen Rider Dragon Knight).

Ultraman

Produzido pela Tsuburaya Productions. Conta a história de uma família de guerreiros que vieram da Nebulosa M-78 e procuram um hospedeiro humano na Terra para poder combater os monstros alienígenas que querem invadir o planeta. Os guerreiros Ultra e seus inimigos possuem tamanho gigante. No entanto, nem todas as séries do género possuem seres Ultra, como a pioneira Ultra Q (1966) e seu remake Ultra Q – Dark Fantasy (2004).
No Brasil, foram exibidas Ultra Q, Ultraman, Ultra Seven, Ultraman Jack e Ultraman Tiga.

Henshin Hero

Um dos únicos gêneros independentes de produtora. “Henshin” (em japonês: 変身, “Henshin”?) significa “transformação” em japonês, sendo que praticamente todos os heróis de tokusatsu (salvo raríssimas exceções) sofrem algum tipo de transformação. A classificação é usada para qualquer série que não se encaixa nos demais géneros ou não faz parte de nenhuma franquia. Possui sub-géneros, como os “Other Heroes”, “Super Heroines”, “Classic Heroes” e vários outros.
No Brasil, foram exibidas as séries National Kid (Toei Company), Kaiketsu Lion Man (P-Productions), Fuun Lion Man (P-Productions), Machineman (Toei Company), Bicrossers (Toei Company), Cybercops (Toho), Patrine (Toei Company) e Ryukendo (Takara).

Kyodai Hero

É qualquer série em que apareçam heróis gigantes não pertencentes à família Ultra. A primeira série de um herói gigante foi Vingadores do Espaço (Magma Taishi, no original). Duas semanas depois, estreou Ultraman. O género teve um boom avassalador na década de 70, o que gerou a criação de muitos heróis como Redman, Thunder Mask, Silver Kamen Giant, Mirrorman, Megaloman e muitos outros, mas acabou entrando em declínio nos primeiros anos da década de 80, o que acabou por sepultar sua produção.
No Brasil, as séries exibidas foram Vingadores do Espaço (Magma Taishi ou Ambassador Magma), Robô Gigante e Spectreman.

Em breve, falarei um pouco de cada um destes segmentos individualmente, e de algumas séries específicas, para todos que quiserem conehcer melhor, ou que curtam bastante e queiram saber mais sobre!

Não podemos esquecer que Cybercops até hoje ainda é muito visada no Brasil, e há um grupo fazendo animações em 3D que foram reconhecidas e oficializadas, mesmo que como FAN FILMS, pelos próprios atores japoneses que ainda estão vivos (é uma pena que nem todos estejam vivos até hoje).

E uma salva de palmas ás produções tokusatsu, pessoal!

YATTA!

bye-Q!

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