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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pirataria - Um Mal Necessário!

Então...O tema é até interessante, se algum purista resolver comentar: pirataria. Downloads de animes na internet, e aquela história toda. Ah, e se sentirem falta da minha raiva é ódio mortíferos habituais, não estranhem: o Zombie Walk foi FAIL.

Bons tempos eram aqueles quando o termo “pirataria” era usado lá por volta de 1600, mais ou menos. Naquela época, só usavam essa palavra quando um bando de marmanjos sujos, fedidos e ávidos por saquear, aprontavam nas cidades e vilas portuárias, gritando para os pobres cidadãos: “entreguem todo seu suprimento, seus sacos de pulgas! Aye! Tragam rum e mulheres!”

Pois é. A modernidade tirou toda a graça disso, e hoje o termo “pirataria” serve, basicamente, para designar coisas que são adquiridas de... uma forma oblíqua, por assim dizer. Músicas adquiridas sem comprar o respectivo cd, filmes e séries baixadas da internet, camelôs (ou, como eu prefiro chamar “micro empreendedores do entretenimento"), e por aí vai.

Mas o que eu quero deixar claro nesse texto são os prós e contras da pirataria, e concluir que a culpa desse problema é... nosso certo? Quase. Como músicas e filmes pouco importam nesse caso, vamos falar somente sobre nossos queridos desenhos de pessoas com olhos grandes, seios fartos e bazucas atrás de cada mão.

Baixar animes é algo que nós fazemos quase todos os dias, como se fosse algo automático (eu mesmo tenho “dias certos” pra baixar, até). Todos sabemos que isso fere alguma lei (para a qual não damos a mínima), sabemos que é errado, que impede o autor de faturar, e etc. Mas vamos ver por outro lado: o nosso. Existe algum canal que nos proporcione desenhos japoneses o dia todo, sem cortes, sem modificações estúpidas, com músicas originais e aquela coisa toda? Não. "Ah, mas tem o Animax"...

“Bom, meus queridos, o Animax virou piada. Eu gosto de dizer que o Animax é o cavalo paraguaio dos canais pagos, porque vem com tudo no começo, e se fode no final - vocês lembram que o Animax, no começo, era tudo que a gente sempre quis, e hoje...

E quanto aos DVDs originais? Não tem? Até tem, mas aí entramos no ponto chave da questão: dinheiro, dinheiro, dinheiro. Trazer um anime pro Brasil é caro, e caros também são os DVDs. Isso se deve à ENORME alíquota ( procurem isso no dicionário, tenho certeza que a maioria de vocês não sabe o que é uma alíquota ) de imposto que o nosso governo impõe com o que vem de fora ( querem um exemplo prático? Comparem o preço de um videogame aqui e nos EUA ). Então, fica complicado você desembolsar cinqüenta, sessenta, até setenta reais pra comprar dois DVDs, que custam metade disso na Liberdade, oras.

Falando nisso, pagar quinze reais num DVD também é deveras (dicionário de novo, otakus) desanimador. Principalmente quando qualquer um poderia simplesmente baixar na internet, pagar um real na Santa Ifigênia pra comprar um CD em branco, e gravar. Ainda mais porque a maioria dos fansubbers sempre frisam: “trabalho feito de fãs para fãs, não pague, não compre” e blá blá blá.

Mas aí vai de cada um. Eu, sinceramente, não me importo em pagar de 5 a 10 reais num DVD; eu não tenho paciência de procurar um site bom e confiável, depender da boa vontade da internet pra baixar o arquivo em um tempo razoável (isso quando o link do download funciona...), e toda aquela encheção de saco que só a internet é capaz de nos proporcionar.

Mas há o lado de lá da história. Não é nem um pouco justo que alguém faça, por exemplo, um desenho, e tendo a intenção de, não lucrar com o seu trabalho (embora a maioria deles já encha o rabo de dinheiro, e embora, também, seja um absurdo alguém lucrar tanto com... desenhos animados). Afinal, eles se esforçam (ou não, em alguns casos) pra fazer um negócio bem feito, então nada mais justo que sejam recompensados por isso.

Mas quem se importa? Eu? Você? Não. Tudo que queremos é ver logo a reunião dos Cinco Kages; a Tessaiga disparando o Meidou Zangetsuha, Ruffy lutando contra os Shichibukais, quem matou o zumbi COLIN, como é o novo lançamento nos cinemas japoneses do estilo ROBÔ GEISHA, e dane-se se estou infringindo leis para isso, desde que eu saciei minha sede por ver animes.

“Ah, agora eu me senti um larápio imundo e pecador, Yatta”. Calma, também não é assim. Tão errado quanto baixar desenhos, e comprar DVDs na Liberdade, é a atitude do governo em não impedir tudo isso. E como ele mudaria essa situação?

Simples: dando condições (principalmente econômicas) para que os responsáveis possam trazer esses títulos pra cá. A partir daí, cabe aos outros (ir) responsáveis fazer a parte que lhes cabe: não cortar, não “adaptar”, não defecar na tradução (principalmente das músicas), e etc. E cabe à dona Kláudia Bermudez parar de fazer besteira, e botar o Animax na linha, como era no começo. Trocar Basilisk por... True Blood é a mesma coisa que trocar INTERNET BANDA LARGA por CÓDIGO MORSE, ou seja, NÃO DÁ CERTO.

O problema: sabe quando isso vai acontecer? No mesmo dia em que a Megan Fox me der bola.


That's all, folks!

YATTA!

bye-Q!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

O CORVO (Edgar Allan Poe / Fernando Pessoa)

      O CORVO *
      (de Edgar Allan Poe)

    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais."

    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais!

    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais".

    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

    Noite, noite e nada mais.

    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais.

    Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

    "É o vento, e nada mais."

    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

    Foi, pousou, e nada mais.

    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

    Com o nome "Nunca mais".

    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

    Era este "Nunca mais".

    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele "Nunca mais".

    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais!

    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á... nunca mais!

    Fernando Pessoa

* Traduzido de The Raven, de Edgard Allan Poe, ritmicamente conforme com o original.

YATTA!

bye-Q!

euphonious flavoured crisps, with real euphonious pieces

euphonious flavoured crisps, with real euphonious pieces

DVD "Psicografando" da banda "Insones" finalmente lançado!

Lançado oficialmente na ExpoMusic deste ano, o DVD ao vivo "Psicografando" da banda "Insones", gravado no começo do ano, finalmente temos aqui uma das músicas do DVD (do qual, eu aprticipei no DVD como cameraman, o único que se mantinha na parte de trás do palco, filmando o baterista e a banda de costas)

Uma banda muito boa, que está sempre crescendo no meio musical alternativo brasileiro 9se não me engano, pouco mais de 10 anos que a banda está junta).

Bom, aqui, uma das músicas ao vivo, pelo pessoal da produtora DRR de videoclipes, curta-metragens e shows ao vivo!



Taxi Rock - Insones
Pisicogravando DVD ao vivo 2009
Produção: Interlude, DRR e Insones
Apoio: Two Tone e Vellozo Guitars

http://www.insones.com.br
http://www.drrliverecord.com.br

YATTA!

bye-Q!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

LANÇAMENTO oficial do livro DIMENSÕES.BR

Data: 03 de outubro de 2009, das 15 às 20 horas

Local: Biblioteca Viriato Correa de Literatura Fantástica - R. Sena Madureira, 298, Vl. Mariana, São Paulo
, SP - Tel: 11 5573-4017

Serviço: Venda do livro DIMENSÕES.BR ao valor promocional de lançamento de R$ 19,00 a unidade. Dinheiro ou cheque. Também estarão disponíveis para venda outros títulos da Andross que possuírem autores que também estejam publicando no livro DIMENSÕES.BR.

15h00min : MESA- REDONDA "O BRASIL COMO CENÁRIO FANTÁSTICO"

Sinopse: Seres mágicos, alienígenas, naves espaciais, viagens no tempo, mundos paralelos... É possível escrever histórias fantásticas em um cenário tropical? Será o Brasil uma boa ambientação para tramas com fantasmas, bruxas, vampiros e lobisomens? Em um bate-papo descontraído, os escritores Roberto Causo e Helena Gomes responderão essa questão a Silvio Alexandre.

16h00min : LEITURA DRAMÁTICA DE CONTOS DO LIVRO DIMENSÕES.BR

Sinopse: Cinco contos publicados no livro Dimensões.BR serão interpretados no palco por Cristiana Gimenes.

17h00min : LANÇAMENTO DO LIVRO DIMENSÕES.BR

Sinopse: Em coquetel promovido pela Andross Editora, os autores do livro DIMENSÕES.BR se disponibilizarão para dedicatórias aos convidados.

Obs.: A partir das 17h00min no LANÇAMENTO oficial do livro DIMENSÕES.BR que os interessados poderam ter acesso a compra dos livros. Aos interessados, quando a compra for gerada irão perguntar qual o autor que lhe foi feito o convite, basta dizer o nome. Neste caso, a autora que vos convida, pelo nosso site/blog é a Nathália Santa Rosa!

YATTA!

bye-Q!

sábado, 26 de setembro de 2009

Kamen Rider Jokes!!!

Aqui, não poderiam faltar algumas piadinhas, mesmo que em vídeo, deste nosso estilod e herói nipônico: KAMEN RIDER!

Quem viu Decade, vai rir MUITO com este vídeo, sobre "Gundam no Sekai"


E, pra quem está curtindo (ou não) Kamen Rider W, aqui uma paródia com cosplays sobre o novo herói de 2009!


Divirtam-se!

YATTA!

bye-Q!

PORTA CURTAS - Curta do Mês

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