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domingo, 17 de janeiro de 2010

Adeus Eric Rohmer



Morreu, na ultima terça-feira, dia 11/01/2010, aos 89 anos, Eric Rohmer.
O mundo do cinema se calou para a despedida de um cineasta que prezava tanto os dialogos e pensamentos em seus filmes e críticas.
Rohmer foi um legitimo francês e, nos anos 50, fez parte do movimento revolucionário Nouvelle Vague (Nova Onda), que ia contra o cinema tradicional feito na França até aquele momento.
Foi editor da revista Cahiers du Cinéma, onde compartilhou trabalhos, textos e idéias com os maiores cineastas franceses daquela época, como François Truffaut, Jean-Luc Godard, Jacques Rivette, e Claude Chabrol. Mas diferente de todos, protegeu o cinema Hollywoodiano e grandes nomes do cinema europeu. Como exemplo, meus mestres Alfred Hitchcock e o italiano Roberto Rossellini.
Fez 24 filmes em 50 anos e muitos em blocos como "Os Contos Morais", com seis filmes; "Comédias e Provérbios", também com seis; e "Contos das Quatro Estações" – "Conto da Primavera" (1990), "Conto de Inverno" (1992), "Conto de Verão" (1996), "Conto de Outuno" (1998).
Na maioria de seus filmes, Rohmer gostava de cutucar (fazer pensar) a dúvida, e acho que sua preferida era a traição, mas sem um clima se suspense e sim com um clima de pensamento, dificil entender isso vindo de um católico fervoroso. Notamos isso em filmes, um simples exemplo, do Quentin Tarantino. Que diz ser fã de Rohmer.
É mais do um cineasta que se vai e sua grande obra que fica. Ainda bem que temos esse enorme acervo, pois os que estão chegando... tsc, tsc.

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